
Ainda em 97, trabalhando numa emissora de rádio, gravava áudio das transmissões do excelente Marco Antonio Rodrigues e colocava no ar os gemidos do Guga, os aplausos do público e o indefectível som do contato da bolinha amarela com a raquete. Ninguém entendia nada, mas eu me divertia com aquilo.
A ESPN só começou a transmitir os jogos do Guga quando ele passou para as quartas, acho. Não havia essa fartura de sinais de satélite e o jogo que era transmitido para os EUA era o mesmo que chegava aqui pra gente.
E o minino de Floripa chegou à final e quem transmitiu ao vivo foi a extinta Tv Manchete, com o lendário Rui Viotti. Venceu três campeões do torneio: Michael Chang, Yevgueni Kafelnikov e, na final, Sergi Bruguera.
Um mês depois, fui convidado a editar a seção de “Esportes” do jornal Tribuna Impressa, em Araraquara. Que dureza convencer o pessoal que Tênis era um esporte bacana e que deveria receber tratamento especial naquele momento devido ao surgimento de Guga. Apertei, espremi e até me chateei, mas consegui colocar o Guga na página colorida do jornal. Bem, eu fiz o que pude, né...
Acompanho Guga desde então. Fui à sua cidade natal para vê-lo contra os franceses também pela Davis, torci muito nos outros dois troféus de RG e no Masters de Portugal.
Desnecessário dizer que virei fã de Tênis por causa de Guga.
Agora, ele faz o tal JOGO DA DESPEDIDA. Sabemos que ele já se despediu MESMO há uns quatro anos. Sua saúde não acompanhou o ritmo frenético de jogos, viagens e treinos. Quem viu, viu...
(Kuerten, dernière samba à Paris (O último Samba em Paris, né), manchete do Yahoo França).
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