sexta-feira, 12 de junho de 2009

Trabalho de Escola!

Pois é.. Fui obrigado a ver um filme para fazer uma crítica de Cinema, valendo notinha para a aula de Redação em Jornalismo.
Entendo um pouco de crítica, mas quase nada de Cinema. Além do mais, é uma fita extremamente "cabeça". Um verdadeiro Boca-River da telona: "Fahrenheit 451", de François Truffaut.
Tanscrevo abaixo o que achei do troço:

Terror franco-inglês
"Pois é... Existem certos bailes em que nos cabe dançar com a mais feia.Talvez esta seja a função de um crítico de cinema, especialmente em ocasiões como esta. Fui incumbido de assistir e produzir uma crítica sobre o filme “Farenheit 451”, obra considerada clássica do cineasta francês François Truffaut, lançada em 1966.
A história se passa num futuro incerto e não-sabido onde as pessoas estão proibidas de ler e até tomar contato com as palavras escritas. Num forte clima de totalitarismo, todo mundo vigia todo mundo e os bombeiros tinham autoridade para invadir e vasculhar qualquer casa em busca de livros escondidos.
Não entendi a bronca do autor contra a valorosa classe dos anti-chamas, mas um dos bombeiros mais confiáveis do time, tomado por um estranho sentimento, resolve praticar o delito da leitura. Sua esposa pratica o feio esporte do dedo-durismo e o entrega para as “otoridades”.
Ele foge rumo a um paradisíaco lugar onde encontra criaturas nobres como ele. Cada um tem o nome de um livro cujo repertório é ditado na ponta da língua. Quando eles morrem, já existem sucessores que perpetuam sua obra-nome.
A fita é de ficção científica e a data dos acontecimentos não é informada na película, mas antevê com precisão uma situação que assusta muito a “velha guarda” que detém o saber atual: a supremacia da imagem sobre a palavra.
O que será de nós quando a escrita não for mais fundamental na profusão do conhecimento humano ?
Será que hoje já não vivemos o início desta epopéia ?
É só observar a importância que a Tv (e outros audiovisuais) vêm ganhando com o passar dos tempos.
O próprio Direito Civil de hoje contempla a figura do “Direito de Imagem”, atribuindo fundamental importância na discussão e aplicação de leis e penas.
Pra concluir, fiquei sabendo que o diretor Truffaut, quando aluno, escapava da aula para assistir a filmes. Quisera eu poder fugir do filme pra ver o meu sempre querido futebol."

4 comentários:

Gustavo Longo disse...

hehehehhe bela critica...
e eu penso o mesmo... quisera eu abandonar a sala de aula para assistir meu futebol!

deTrivella disse...

opa! Grato pela atenção dispensada :)))

Nando40 disse...

Boa.. me interessei pelo filme, não vi ainda...abraços

deTrivella disse...

É LG.. Talvez você goste, mas é extremamente cabeça...