Grande demais, quase desorganizada e excessivamente preocupada em cativar novos leitores situados na infância e juventude. Bom mas e os não-adolescentes ?
Ficamos perdidos no tumulto como verdadeiras baratas literárias.
É minha impressão sobre a Bienal Internacional do Livro que terrmina hoje e onde estive durante boa parte do dia de ontem.
Claro que não há apenas críticas. A grande variedade de expositores, a presença de importantes nomes da literatura dispostos a transmitir sua vivência, a presteza do pessoal de apoio merecem destaque.
A sensação que fica é que se não fosse Bienal, mas mensal, o evento seria sempre uma "muvuca", pra usar uma expressão muito usada ali.
Resta saber se teremos realmente uma nova (e imensa) massa de leitores ou se tratam de meros consumidores de livros. São quase a mesma coisa. Quase. Os primeiros saberão absorver as boas lições dos bons livros e tornarão frequentes a visita às livrarias, enquanto os consumidores apenas seguirão a moda e o hábito da leitura se interromperá assim que surgiu alternativa menos "trabalhosa".
Um comentário:
Em se tratando da Rua 25 de Março, uma boa opção de literatura para quem gosta de romances é Vitória na XXV do escritor Hermes Machado. O livro conta a história de uma jovem pobre e migrante que alcança o tão desejado sucesso profissional trabalhando em uma loja na Rua 25 de Março. O romance de 184 páginas é uma alusão ao poder que a Rua 25 de Março exerce nas pessoas que praticam
a arte de comprar e vender, sobretudo os migrantes e imigrantes que trazem nas bagagens o desejo ardente de empreender na rua que o autor do livro considera a mais apaixonante do Brasil. Mais detalhes:
www.romancedenegocios.blogspot.com
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