Enquanto rolavam os empolgantes jogos do futebol argentino, eu estava numa sala de aula assistindo ao filme "O preço de uma verdade", produção americana de 2003.
A valorosa fita, baseada em fatos verídicos ocorridos no final da década de 90 do século passado, conta a história de um jornalista que inventava histórias,
O picareta trabalhava em uma importante revista. Ocupava um espaço de destaque dentro da equipe, embora não fosse capaz de tomar um café sem que tivesse uma história fajuta pra contar.
Com sua simpatia e uma boa dose de insegurança, ele se estabeleceu na profissão. Até que um dia...
Foi desmascarado!
O chefe de redação de uma revista concorrente interpelou um integrante de sua equipe esculhambando seu pobre funcionário e cobrando dele que fizesse matérias como as do escroque concorrente.
Pois o humilhado repórter foi investigar a matéria do camarada e descobriu que não existia ninguém verdadeiro ali.
Nem o prédio, nem a reunião de pessoas, nem os contatos ou as fontes. Era tudo criação de uma mente prodigiosa. Prodigiosa, porém perdida, atormentada.
As pequenas mentiras contadas nas reportagens menores deram a ele um combustível espacial que o fez galgar altos vôos.
Foi bom enquanto durou. Quando descoberto complicou a vida de todos à sua volta.
Sua vida mudou, mas não vou contar o final do filme.
Apenas a moral da história: Faça o que mamãe ensinou: "A mentira tem pernas curtas".
Sem desmerecer ninguém, mas ficaria mais feliz se tivesse ficado quieto em casa vendo a rodada dupla do futebol dos nossos vizinhos.
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